Blog Juca Kfouri
07/09/2019

Por ROBERTO VIEIRA

Faltavam poucos minutos.

A roda da história inexorável.

O sonho operário distante.

O grito do Ipiranga não permitia dúvidas.

O Brasil era o centenário cemitério da revolução impossível.

Sete de setembro não é território proletário, diz Castelo.

Nunca foi.

Mas o que os proletários tinham a perder?

De repente, Engels não acredita.

Marx se ergue.

Renan Gorne ressuscita a Internacional.

Gol.

No esporte mais popular do planeta.

Esporte no coração dos pobres, esquecidos, têxteis.

O humilde Confiança empata no território farroupilha.

Confiança que retorna para a série B.

Confiança nascido no primeiro de maio.

Seis meses após a Intentona Comunista de 1935.

Nascido no berço da fábrica Confiança em Sergipe.

Confiança do Estádio Proletário Sabino Ribeiro.

Localizado em pleno Bairro Industrial.

Mais manifesto que Honved e Spartak, clubes políticos.

Hoje?

Proletários do mundo, uni-vos!

Pois não tendes nada, realmente nada a perder…

A revolução só termina quando o juiz apita.

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