De acordo com o segundo Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) do ano, os bairros Lamarão, Suissa, Luzia e Porto Dantas estão classificados como de alto risco de surto ou epidemia. Estes bairros apresentaram índice de infestação de 4,2 e têm como principais criadouros do mosquito lavanderias, tonéis, caixas d’água, ralos e plantas. De janeiro a maio deste ano, foram notificados 1.580 casos de arboviroses, sendo 372 casos confirmados de chikungunya, 189 de dengue e 20 de zika.

Uma semana é o tempo suficiente para a fêmea do Aedes aegypti depositar ovos em um recipiente com água parada e estes se transformarem em mosquitos adultos. A chuva e o calor elevam ainda mais as chances do surgimento de criadouros, pois essa combinação promove o cenário perfeito para a proliferação do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Em média, 80% dos focos encontrados em Aracaju estão em imóveis residenciais habitados.
O plano de ação desenvolvido pela Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), para a inibição de criadouros conta com o trabalho diário dos agentes de endemias. Todos os dias, cerca de 186 agentes de endemias percorrem os bairros da capital a fim de averiguar e acabar com os possíveis focos do mosquito Aedes aegypti localizados nas residências e em imóveis em geral. Além disso, desempenham uma ação educativa de conscientização junto aos moradores sobre os cuidados essenciais para evitar a proliferação.

Segundo o gerente do Programa Municipal de Combate ao Aedes, Jeferson Santana, há uma força tarefa para o combate e controle do Aedes aegypti em Aracaju, município que, de janeiro a maio deste ano, notificou 1.580 casos de arboviroses, sendo 372 casos confirmados de chikungunya, 189 de dengue e 20 de zika.

“Nosso objetivo principal é encontrar os possíveis criadouros e se tiver a presença de foco, fazer a eliminação, seja com tratamento químico ou uma eliminação mecânica derramando a água e orientando sobre o armazenamento. Aos sábados, temos um trabalho de mutirão que acontece em parceria com a Empresa Municipal de Serviços Urbanos [Emsurb]. Temos uma série de ações desenvolvidas em cada bairro em que ocorre o mutirão, a exemplo do trabalho das equipes de limpeza em terrenos baldios e imóveis abandonados, e do cata-treco, que recolhe materiais que não têm mais serventia, mas que ocupam espaço nas residências”, detalha o gerente ao destacar que a colaboração da população é fundamental para o sucesso do combate ao mosquito.

 

Fonte: Prefeitura de Aracaju

Foto: Marcelle Cristinne

 

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