
Por Keizer Santos
Há mais de 50 anos o pólo da Petrobras transformou a economia do município de Carmópolis. Geração de empregos, abertura de novos pontos comerciais, mais recursos, ou seja, um ciclo de notícias positivas. Mas, a crise na economia, diminuição de royalties diminuíram o poder financeiro do município. Mas, e agora com a venda da Petrobras? Como o município vai reagir?
COMUNICADO DA PETROBRAS
Em nota, a Petrobras destacou que em 19 de novembro de 2020 informou o início da fase vinculante referente à venda da totalidade de suas participações em um conjunto de 11 concessões de campos de produção terrestres, com instalações integradas, localizadas no estado de Sergipe, denominadas conjuntamente de Polo Carmópolis. Nesta fase do projeto são emitidas as cartas-convite para os interessados habilitados na fase anterior, com as instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo as orientações para a realização de due diligence e para o envio das propostas vinculantes
POLO CARMÓPOLIS
O Polo Carmópolis compreende 11 concessões de produção terrestres, localizadas em diferentes municípios do estado de Sergipe, além de incluir acesso à infraestrutura de processamento, escoamento, armazenamento e transporte de petróleo e gás natural. Também fazem parte do Polo Carmópolis, o Polo Atalaia, que contém, dentre outros ativos, o Terminal Aquaviário de Aracaju (Tecarmo) e o Oleoduto Bonsucesso-Atalaia, que escoa a produção de óleo das concessões até o Tecarmo. No ano de 2020, a produção média do Polo Carmópolis foi de cerca de 10 mil barris de óleo por dia e de 67 mil m3/dia de gás. A Petrobras é a operadora nesses campos, com 100% de participação.