O Dia Estadual de Prevenção e Combate ao Câncer Infantojuvenil, é celebrado anualmente no dia 27 de novembro, após a Lei nº 07367/2011 ter sido aprovada na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese). A doença é geralmente associada a alterações genéticas precoces. Os tumores mais comuns na infância e na adolescência são as leucemias, os linfomas e os que atingem o sistema nervoso central. O diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de cura e reduzir as sequelas.

O texto da lei, elenca como principais objetivos: estimular debates e ações educativas sobre a doença; promover eventos sobre políticas públicas de atenção integral a crianças e adolescentes com câncer e divulgar os avanços técnico-científicos na área, como forma de alertar a população para a importância de identificar os primeiros sinais da doença e buscar ajuda médica. 

No Brasil, a doença representa a primeira causa de morte, por doença, entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o número de casos novos de câncer infantojuvenil estimado para cada ano do triênio de 2023 a 2025, é de 7.930 casos, sendo 4.230 novos casos no sexo masculino e de 3.700 no sexo feminino. Em Sergipe, os casos da doença em crianças e adolescentes são tratados no Centro de Oncologia Dr. Oswaldo Leite do Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse).

Mais de 70 crianças e adolescentes estão em tratamento de câncer e 100 pacientes em acompanhamento. A unidade realiza mais de 180 consultas mensais entre novos casos, consultas de retorno e casos suspeitos de câncer infantojuvenil. A Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) do Hospital de Urgências de Sergipe oferece tratamento e acompanhamento a crianças, adolescentes e adultos diagnosticados com câncer, com atendimentos em  diversas especialidades médicas, além de equipe multidisciplinar especializada.

Os usuários passam por consultas, exames e tratamento radioterápico, quimioterápico e cirúrgico, de acordo com a assistência individualizada. Os sintomas geralmente são parecidos com os de doenças comuns da infância, por isso a importância de pais e responsáveis marcarem consultas frequentes ao pediatra.

Os os principais sinais de alerta como a perda de peso acentuada, dores em membros sem causa aparente, febre persistente, manchas arroxeadas pelo corpo, aumento do volume dos gânglios e a cefaleia de forte intensidade associadas a vômitos.

Fonte, Ascom – Alese.

Foto: Secretaria da Saúde Sergipe

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