Em auxílio ao Laboratório Cibernético do Ministério da Justiça, a Divisão de Inteligência e Planejamento Policial da Polícia Civil de Sergipe (Dipol) está trabalhando na busca de desaparecidos após enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul, a partir da geolocalização dos celulares dessas pessoas. Até o momento, cerca de 50 vítimas já foram localizadas, tomando como base os últimos acessos feitos a aplicativos de rede social ou mensagem.

Além do serviço da inteligência sergipano, os estados do Pará e Pernambuco, com a coordenação do Ciberlab da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, também estão empenhados na busca de desaparecidos via geolocalização. A equipe atua do próprio estado de Sergipe, trocando informações com a coordenação da operação, que está em Brasília (DF).

Em Sergipe, foi montada uma força-tarefa, coordenada pela delegada Mayra Moinhos, chefe de inteligência da Polícia Civil. O grupo, em conjunto com equipes policiais de outras localidades, tem abastecido o efetivo que está pessoalmente em municípios gaúchos.

“A força-tarefa é coordenada, em nível de Brasília, pelo Ministério da Justiça, com parcerias em outros estados. Agentes, escrivães e delegados estão atuando na inteligência, na Dipol, auxiliando as forças terrestres que estão no Rio Grande do Sul a localizar pessoas desaparecidas por meio da tecnologia da geolocalização”, citou Mayra Moinhos.

Na outra ponta do serviço, já no Rio Grande do Sul, a policial civil sergipana Elisângela da Silva Brito, integrante da Delegacia de Roubos e Furtos (Derof), vem trabalhando em ações norteadas por dados levantados pelas equipes parceiras do Laboratório Cibernético do Ministério da Justiça, a exemplo da inteligência da PCSE. “Nós chegamos aqui no último dia 10 de maio, encontramos um cenário bem devastador. Diante desse cenário e coordenados pela Força Nacional, nós formamos vários grupos, atuando no patrulhamento das ruas, salvamento, reconhecimento terrestre, apoio às polícias locais, abordagens terrestres e aquáticas, resgates fazendo uso também da tecnologia, para encontrar várias pessoas através da geolocalização dos celulares”, citou Elisângela.

Segundo números do efetivo que atua na geolocalização, até a noite da quarta-feira, 15, as equipes de campo distribuídas no RS já tinham encontrado 49 pessoas [47 vivas e duas mortas], com auxílio da tecnologia.

 

 

 

Fonte: Agência Estado – SE

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