Depois de ver a repercussão de uma caminhada pelas ruas de Aracaju, a equipe de reportagem do CinformOnline procurou a esposa do candidato ao governo do Estado, Fábio, para conversar sobre sua posição de mulher na sociedade e como possível primeira dama de Sergipe. Questões diversas foram levantadas, como mercado de trabalho, violência contra mulheres e outras, que Érica respondeu com desenvoltura, embora se diga uma pessoa tímida.

  1. Quem é Erica Mitidieri?

Sou uma mulher, que, assim como todas, têm múltiplas funções e que ocupa diversos papéis sociais: mãe, esposa, filha, empreendedora, conselheira, amiga…uma mulher decidida e firme nos seus valores e convicções.

  1. Há muita gente comentando positivamente sua desenvoltura na campanha eleitoral do seu marido, Fábio, para governador do Estado. A que fatores atribui esses comentários?

Desde que Fábio manifestou, ainda de forma reservada, em família, o desejo de disputar o comando do Estado, abracei a ideia e estamos juntos em todos os processos para a construção desse projeto. Nós dois somos isso que vocês veem, parceiros. Aprendi com ele que é através da política que podemos melhorar destinos. Ser de verdade é nossa principal característica, colocamos amor no que fazemos.

  1. Como a Érica de hoje se enxerga atuando diretamente na campanha política de Fábio?

Sou reservada, muitas vezes até tímida, mas entendo que Fábio é a melhor opção para o governo de Sergipe e sou uma das melhores pessoas para mostrar isso ao povo sergipano, por conhecer Fábio e saber que ele fará de tudo para melhorar nosso estado.

  1. Como surgiu o movimento Elas com Fábio?

O movimento feminino ‘Elas com Fábio’ surgiu da necessidade de ouvir outras mulheres e tem como objetivo destacar a força e importância que as políticas públicas destinadas às mulheres têm na campanha do grupo 55 e terão no governo de Fábio e de Zezinho.

  1. Já é visível que você será uma primeira dama atuante. Quais áreas você atuaria mais dentro do governo?

Não pensamos nisso, ainda. Primeiramente, precisamos vencer, depois, pensaremos melhor nisso. Mas estou disposta a contribuir no que for possível.

  1. O que as mulheres sergipanas podem esperar da primeira-dama Érica Mitidieri?

Cuidado, acolhimento, sororidade, empatia e, principalmente, respeito. A construção de um Sergipe de amor, de inclusão e de desenvolvimento. Tenho perguntado o que as sergipanas esperam e a resposta é um governo de esperança e vimos isso pelas ruas da capital na última quarta-feira. Uma onda de esperança feminina por onde passamos, com nossas vozes, alegria e girassóis em punho! Foi lindo, e foi acima de tudo, forte! Por Quintina Diniz, por Marias, por Anas, por Marlenes, por Edilenes e todas as mulheres que ouvimos em nossas andanças por Sergipe, estamos na política e somos ‘Elas com Fábio’!

 

  1. Aceitar a batalha das mulheres dentro do contexto social que vivemos requer muita coragem, o que lhe inspirou para esse chamado?

Primeiramente, é impossível não se contagiar com Fábio, ele respira essa dedicação e essa vontade de melhorar a vida dos sergipanos. E ter percorrido os quatro cantos de Sergipe me proporcionou conhecer mais de perto mulheres que são referências de coragem e que precisam de apoio e cuidados. Há muito o que se fazer, me sinto cada dia mais forte.

  1. O evento que organizou na última semana no centro de Aracaju reuniu mulheres de todo Estado, sendo considerado por muitos como o maior ato de campanha deste pleito de 2022. Ao que atribui esse resultado?

 Representatividade foi o que fizemos da praça Camerino até o calçadão da João Pessoa. Saudamos a primavera com a força da mulher nas propostas políticas, na voz da jornalista Carol Prata, que puxou a caminhada, no trabalho de intérprete de Libras de Rosilda.Nessa busca por ser representada em nossas ideias e projetos, reforçamos nosso apoio ao projeto de Governo de Fábio Mitidieri, que traz emprego, inclusão e combate à fome como prioridade. As políticas públicas para Mulheres não podem ser restritas às ações de combate à violência contra a mulher. Queremos participação, emprego, educação, oportunidade, espaço e o ‘Elas com Fábio’ acredita no compromisso de Fábio com um Sergipe melhor para todas.

 

  1. Apesar das mulheres, hoje, representarem a maioria do eleitorado, sabemos que ainda há pouca participação na política. Como é possível mudar essa relação?

Participando ativamente. Todas as decisões de gestão nascem de relações políticas e nos acostumamos a ver homens no comando. Em Sergipe, o caminho foi aberto por Quintina Diniz de Oliveira Ribeiro, em 1934, na Assembleia Legislativa. De lá para cá, o trabalho foi árduo de desconstrução, de conquista de espaço. E ainda falta muito. Precisamos eleger representantes comprometidos, que entendam nossos anseios, que nos tratem como merecemos, com igualdade e respeito. Não somos contra os homens e nem precisamos ser, só queremos mais justiça de gênero.

 

  1. Enquanto empresária, como você vê o mercado de trabalho para o ingresso das mulheres?

Ainda é muito complicado. Em pleno 2022, conseguir a inserção no mercado de trabalho, consolidar-se e ter perspectivas de crescimento profissional ainda são obstáculos enfrentados pelas mulheres, em níveis mais acentuados que os homens, e que foram intensificados ao longo da pandemia de Covid-19. Muitas mulheres se tornam empreendedoras por necessidade, por não ter com quem deixar os filhos, mas não recebem suporte. Fábio têm propostas que ajudarão esse contexto, como a criação do selo Empresa Amiga das Mulheres – para fomentar a empregabilidade feminina e inclusão produtiva, em especial para as mulheres em situação de vulnerabilidade social, com certificação das empresas que participarem do programa.

  1. O que o governo de Fábio pretende fazer para combater a violência contra as mulheres?

O Plano de Governo de Fábio é extremamente amplo no sentido de trabalhar pautas de modo transversal. Inclusive, dando espaço para a diversidade, as mulheres trans, por exemplo, foram invisibilizadas por muito tempo. Posso citar alguns bem importantes e urgentes: ampliação da ronda Maria da Penha e a Casa da Mulher Brasileira, ambas focadas em auxiliar mulheres vítimas de violência doméstica.

  1. O que o governo de Fábio pretende fazer para combater a violência contra as mulheres?

Fábio tem propostas para fortalecer a rede de amparo às mulheres vítimas de violências, inclusive ampliando a Ronda Maria da Penha e assegurando a qualificação em gênero nas polícias Civil e Militar, para que essas pessoas recebam um tratamento mais sensível e qualificado, melhorando o acolhimento às mulheres em situação de violência. O plano de Governo também se compromete com a ampliação do Programa Mulher Mulher para atendimento às mulheres vítimas de violência e para egressas do sistema carcerário, para que sejam incluídas no mercado de trabalho em empresas com foco no feminino.

  1. Além do combate à violência doméstica, o que as mulheres podem esperar de políticas públicas no governo de Fábio?

Fábio também tem boas propostas para o empreendedorismo feminino. Nós iremos implantar o programa Barracão das Marias, com espaço permanente de cultura para que as mulheres artesãs do estado possam escoar sua produção. Além de criar o Selo “Empresa Amiga das Mulheres” para fomentar a empregabilidade feminina e inclusão produtiva, em especial para as mulheres em situação de vulnerabilidade social, com certificação das empresas que participarem do programa.  

  1. O plano de governo de Fábio também tem propostas para o público LGBTQIAP+?

Sem dúvida. Nós iremos promover campanhas de conscientização para garantir a inclusão da população LGBT, priorizando travestis e transexuais aos programas de emprego. Além de estabelecer convênios para ampliar as vagas oferecidas em cursinhos pré-vestibulares populares, assegurar o acompanhamento psicossocial para casos de violência, realizar o censo e fomentar, junto aos municípios, a construção e fortalecimento do acolhimento desse público nas redes de saúde, educação e assistência.

  1. O público LGBTQIAP+ também terá ações exclusivas para o combate ao preconceito à violência de gênero?

Nós temos propostas que envolvem o uso da tecnologia no combate à violência de gênero, criando um aplicativo para mapear as violências e servir como canal informativo e de orientação sobre o que fazer nesses casos, além de servir de acionamento para a polícia. Nós também temos a ideia de ampliar as Delegacias de Atendimento de Grupos Vulneráveis (DAGV) e instituir o Plantão de Gênero 24 horas.

  1. Além de serem ouvidas, as mulheres também terão espaços de decisão dentro do futuro governo?

 

Acredito que Fábio e Zezinho contarão com técnicas mulheres no secretariado e em órgão do segundo e terceiro escalão do governo. Sergipe tem profissionais credenciadas para ocupar qualquer função no futuro governo. Não tenho dúvidas que teremos espaços e seremos ouvidas.

 

17- Qual a importância da caminhada Elas com Fábio para a campanha de Fábio e de Zezinho?

 

O Elas com Fábio é um movimento que nasceu para ouvir as demandas femininas e dar voz às mulheres. Somos políticas e temos nosso espaço no plano de Governo de Fábio. Nossa caminhada foi um ato de apoio à Fábio e à Zezinho para mostrar que escolhemos eles como candidatos ao governo, acreditamos nesse projeto para nosso estado e, acima de tudo, temos força. O ‘Elas com Fábio’ levou a força da mulher para o centro de Aracaju, abriu a primavera com garra, com voz, dizendo que estamos com Fábio, com Zezinho, com o projeto que fará Sergipe avançar!

 

 

 

 

 

 

 

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