Nesta terça-feira, 30, foi iniciada uma nova etapa da pesquisa para mapeamento de prevalência da covid-19 na capital, através da parceria entre a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), e a Universidade Federal de Sergipe (UFS), com o Projeto EpiSergipe. Sendo um dos 15 municípios selecionados pelo projeto, nessa terceira fase, foram disponibilizados 400 testes, entre rápidos e sorológicos, que serão realizados em 40 bairros da capital.
“Esse mapeamento realizado conjuntamente com a Universidade Federal nos auxiliará no que se refere ao momento atual da transmissão do vírus, o que reflete de maneira significativa no direcionamento de nossas ações na capital. O número de casos tem crescido e o estudo nos ajudará no trabalho de monitoramento dos bairros testados”, explica a diretora de Vigilância e Atenção à Saúde do município, Taise Cavalcanti.
Para que esse trabalho aconteça, equipes montadas com profissionais da Secretaria Municipal da Saúde e da Universidade Federal de Sergipe se dividem no processo de testagem, que acontece através da abordagem nas residências dos bairros selecionados para participar do estudo. De cada imóvel selecionado para a pesquisa, apenas uma pessoa é convidada a participar do mapeamento.
“O estudo está finalizando hoje, na visita ao seu 15º município, que é Aracaju. Dez equipes saíram da sede da Secretaria Municipal de Saúde, com membros da secretaria e membros da Universidade Federal de Sergipe, para visitar esses 40 bairros, onde serão aplicados mais de 400 testes, entre sorológicos e testes rápidos. Em seguida, levaremos esse material para o laboratório, onde será analisado, e após essa etapa faremos a apresentação desse relatório, que chamamos de nota técnica”, afirma o diretor do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde e coordenador do Projeto EpiSergipe, Adriano Araújo.
Ainda de acordo com o coordenador, nos próximos dez dias será divulgada essa nota técnica, na qual estará traçado o perfil epidemiológico dos 15 municípios sergipanos avaliados, incluindo a capital. Adriano ressalta que no início do estudo uma média de 12% das pessoas testadas já tinham sido infectadas, índice que cresceu para 14% na segunda fase do mapeamento. “E o que a gente consegue observar agora, nessa terceira fase, é um aumento muito grande em todos os municípios avaliados”, salientou.

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