“Eu estou muito feliz. O momento é bom, a campanha começou agora, o indicativo, de ontem para cá, o que as pessoas me dizem é que estão felizes com o meu crescimento no processo eleitoral”

Esta semana a ECM – Edição Comunicação & Marketing, editora do jornal CINFORMONLINE, recebeu na sua sede o candidato ao senado da república por Sergipe, Laércio Oliveira, que teria mais uma reeleição tranquila para a Câmara Federal.

O candidato foi entrevistado pelo diretor de jornalismo, Edvar Freire Caetano, que tratou de assuntos relacionados com a gestão de Laércio na Fecomércio de Sergipe, com sua atuação na Câmara Federal por três mandatos e, finalmente, pela motivação que levou Laércio a enfrentar adversários poderosos em busca da única vaga em disputa para o Senado da República.

A seguir, íntegra da entrevista:

CinformOnline: Deputado, por que essa mudança já que o senhor teria uma eleição tranquila, assegurada para Deputado Federal?

Laércio Oliveira: Primeiro, antes de entrar nessa pergunta, que quero voltar no tempo. Eu queria dizer aqui que eu sou o que sou por causa de você (Edvar). Você acreditou em mim, quando eu nada era. Eu era seu irmão em Cristo como sou até hoje, e para começar a vencer na vida ¬ eu queria vencer na vida – você foi o cara que procurou. Meu Tio, seu amigo, disse que eu estava começando uma empresa e deixou um cartãozinho com você, e você disse: vá lá no banco, acho que tem um negócio que você pode fazer. Foi minha primeira Nota Fiscal. Então a partir dali, o destino empresarial da minha vida estava traçado. E você foi responsável por isso, então o que eu sou hoje, devo muito para você. Você foi a primeira pessoa que acreditou em mim, empresarialmente. Então eu vim aqui por você, agradecer a você e deixar o registro aqui no seu local de trabalho, reconhecendo exatamente a pessoa querida que você é. Não só a sua família toda, mas o carinho por sua família, a raiz é exatamente Edvar Freire Caetano. E eu sou muito grato a você.

Segue-se um momento de emoção, e o editor Edvar volta à pergunta: Deputado, por que essa mudança já que o senhor teria uma eleição tranquila, assegurada para Deputado Federal?

Laércio Oliveira: Certeza do dever cumprido, em primeiro lugar, enquanto Deputado Federal. Uma eleição que chegou em 2010, eu tinha sido candidato em 2006, perdi. Eu nunca pensei em minha vida que seria um dia um político, um parlamentar, é tanto que eu só fui Deputado Federal. Foi uma situação circunstancial, função de presidir nacionalmente o setor de serviços como eu sou conhecido no Brasil todo, o homem do serviço. É aí a minha raiz, e aí os meus pares entenderam que a gente precisava de uma representação na Câmara Federal, e eu seria esse nome, eles acreditavam em mim, queriam apostar em mim, e me pediram para que eu me candidatasse. A primeira eleição eu perdi, depois chegou 2010, eu venci as eleições. Fui o segundo Deputado Federal mais votado. Mesma coisa aconteceu em 2014 e 2018. Na plenitude do mandato, primeiro foi um aprendizado extraordinário, e ser uma emoção muito grande de ser o Deputado Federal, estar na Câmara dos Deputados, ocupando uma das cadeiras do meu Estado para fazer um mandato e eu precisava aprender muito. Deus me ajudou e tudo deu certo

no primeiro mandato; o segundo veio e consolidou o trabalho que eu tinha iniciado, e o terceiro está sendo um mandato de muita maturidade política, eu sei exatamente a dinâmica da Câmara hoje. Um simples movimento no plenário ou nas comissões eu já consigo enxergar o passo seguinte. E essa maturidade só veio com a experiência de uma atuação na Câmara. Eu tenho consciência que fiz muita coisa boa, produzi muita coisa boa. E como as pessoas dizem realmente, a reeleição, mesmo com as novas regras eleitorais, seria algo que viria naturalmente, mas eu sou uma pessoa movida a desafios.

 

CinformOnline: Por que a motivação para o Senado?

Laércio Oliveira: Eu tenho uma inquietação para novos projetos. E isso eu enxerguei, isso iria acontecer em 2018, mas lá eu percebi que, no time que estava escalado para fazer as disputa das duas cadeiras do Senado, eu teria pouca chance. Porque em um ano político você precisa enxergar primeiro até onde você pode chegar, e eu entendia que 2018 eu não iria conseguir. Tinha muitos Caciques da política de Sergipe na disputa e eu entendi que aquele não seria o meu momento. Era melhor transferir o desejo para 2022. Agora na maturidade de três mandatos, eu entendo que chegou a hora de fazer a disputa. Para que eu possa na Casa do Senado continuar fazendo o trabalho que eu sempre fiz. Eu chego no Senado em uma condição assim, muito diferente. Você já chega com uma experiência daquilo que viveu na Câmara. Na minha cabeça já estão formatados quais são os eixos que trabalharei dentro do Senado, um colegiado menor, mas um colegiado maduro, qualificado, para fazer a revisão dos projetos que vêm naturalmente ao Senado Federal. É uma Casa que tem proximidade com o Poder Executivo, e isso me dá um desejo muito grande de chegar lá. Então, somente por isso. Mas sou muito honrado de ter exercido os meus três mandatos de Deputado Federal.

CinformOnline: A sua gestão na FECOMÉRCIO foi uma verdadeira revolução, ela era desconhecida. O próprio SESC/SENAC tinha aquela atuação burocrática e você causou uma grande revolução, com construções, empreendimentos, obras, crescimento, o que foi que aconteceu?

Laércio Oliveira: O mesmo princípio, a política se instala no sistema também. Gestão é trabalhar na plenitude daquilo que eu me proponho a fazer. Eu fui eleito presidente da Federação do Comércio, quando eu fui eleito Presidente da Confederação Nacional do Setor de Serviços, eu tinha uma missão a cumprir no país inteiro. Quando eu saí de lá, a Confederação Nacional tinha outra visibilidade, tinha uma outra dinâmica, tinha 11 mil empresas no país inteiro, todas próximas, que eu fui buscar em todos os estados brasileiros. Eu fui em todos os estados duas vezes. E resgatei um evento, que se transformou no maior evento do Setor de Serviços do país. Durante o tempo que passei lá, foram seis anos, esse evento se consagrou no Brasil. Então, depois, quando eu cheguei na Federação do Comércio de Sergipe, eu sabia claramente, eu já vinha da vice-presidência da Confederação Nacional do Comércio e da Federação do Comércio, aonde eu tinha uma atuação muito tímida, eu só participava de vez em quando, quando eu era chamado para uma reunião mais festiva, mas não tinha convivência, não fazia parte da diretoria, nada disso. Mas quando eu assumi a presidência, a mesma inquietação que eu tenho de realizador, de gestor, de juntar as peças importantes do setor terciário para fazer da Federação uma plataforma de conforto e de tranquilidade para todos os empresários desse setor que é o comércio, o serviço e o turismo, aí sim, era isso que me movia, me motivava para ser presidente.

 

CinformOnline: Conseguiu aplicar toda essa experiência aqui no Estado?

Laércio Oliveira: Apliquei. Eu comecei primeiro a entender o que era a história da Federação do Comércio de Sergipe. Eram 68 anos de existência, mas o que representava esses 68 anos para o Estado? E você tinha muito pouco conteúdo, então eu precisava abrir minha Federação do Comércio, a potência que era. Ainda tinha os braços sociais, do SESC e do SENAC. Essas duas entidades têm um poder extraordinário. E isso era tratado dentro de uma salinha e eu precisava expandir para o Estado todo. A primeira coisa que eu fiz foi justamente juntar o colegiado que naquela época eram 10 sindicatos, apenas, e esse era o primeiro gargalo que eu encontrava. Por que só 10? Poxa, se eu trabalho com setor terciário, porque não tem 20 sindicatos? Eu não consegui, a gente colocou 12 sindicatos, levamos 2 ou 3, não me lembro bem agora. Essa foi a primeira medida, trazer sindicatos para o nosso povo, a segunda medida foi chamar a diretoria e definir o prazo do mandato, porque é uma cultura nas outras Federações Brasileiras do Comércio que a pessoa fica lá o tempo que quiser. Desde que haja o entendimento no colegiado, a pessoa fica 10, 20, ou seja, a entidade é como se fosse dele. Eu achava isso injusto, porque eu olhava para meus pares e poxa, todo mundo sonha em ser o presidente. Por que não? Então eu disse que queria mudar o estatuto para permitir ao Presidente só uma reeleição. E eu quero começar por mim, não é a partir de mim não, sou eu. Eu estou dizendo a vocês que só quero uma reeleição, depois um de vocês será o presidente da Federação do Comércio. Essa foi a segunda medida, e a partir daí olhar como eu ajeito o sistema, o SESC e o SENAC, aproximando a Federação da sociedade. Aí muitas coisas foram feitas, foram 20 projetos, dos quais 15 inaugurados por mim. A expansão no estado, interiorizar o sistema do SESC e do SENAC era uma das minhas metas. Tinha pessoas que queriam fazer um curso de Rádio e TV, por exemplo, as pessoas saíam do interior para fazer o curso em Aracaju, era injusto isso, é o SENAC que tem que ir para lá, não as pessoas que têm que vir para cá. Então interiorizar o sistema foi uma meta minha, e Deus me ajudou e deu certo. Melhorar os equipamento, por exemplo, equipamentos e ações do SESC e SENAC são voltados para população, principalmente para os comerciários e seus familiares. Por que tem que ser negócio de segunda categoria, coisas, equipamentos de segunda categoria? Não. Se o sistema tem condições, vamos oferecer o melhor. Aí é que surge um projeto parado há 7 anos, um esqueleto, tornando feia a nossa Orla, que era aquele Hotel. Praticamente botamos no chão para fazer outro. E o hotel é um dos mais bonitos da Orla. Não só pela arquitetura, mas internamente. Para começar ele tem 60 apartamentos, todos de frente para o mar, com enxoval de alto padrão. Esse é um dos exemplos que a gente conseguiu fazer.

CinformOnline: Outra coisa que chamou muito a atenção da sociedade foi o Natal Iluminado…

Aí me desculpa a franqueza, mas algo que me deixa muito orgulhoso é o Natal Iluminado, ele aproximou o sistema da população, é um cartão postal e todo sergipano espera o Natal para ver como será o Natal Iluminado da Federação do Comércio. A Federação passou a ser protagonista de todas as ações empresariais do estado, em função dessa dinâmica que a gente empreendeu, e ficaram ainda cinco obras para o próximo sucessor, o atuar Presidente Marcos Andrade, concluir para que sejam entregues à sociedade também. Comerciários, trabalhadores do serviço e do turismo têm um ambiente deles, nada diferente do que é oferecido às classes A e B da sociedade.

 

CinformOnline: E as perspectivas para essa eleição de Senador, com as quatro opções de nomes fortes concorrendo?

Laércio Oliveira: Eu estou muito feliz. O momento é bom, a campanha começou agora, o indicativo, de ontem para cá, o que as pessoas me dizem é que estão felizes com o meu crescimento no processo eleitoral. E eu estou muito animado, as coisas estão acontecendo da forma que eu sempre sonhei. Eu queria que fosse exatamente dessa forma que está sendo. Passo a passo, com humildade, com respeito às pessoas, conversando com as pessoas, dando a visibilidade, cuidando de todos os detalhes ao máximo para que as pessoas tenham conforto, falando o máximo possível para que as pessoas entendam, assim, por que quero ser senador de Sergipe. Tenho procurado comunicar isso o máximo possível, em todos os cantos que vou e à medida que a campanha cresce, a gente vai chegar ainda em setembro, e esse momento já é um momento muito especial, que eu celebro, então imagine quando setembro começar, o que teremos de surpresa aí, não só o que a política impõe, mas, principalmente pelo volume de atividades que a gente já vai ter executado até lá. Eu digo sempre, eu nunca fui executivo, a gente fica analisando os colegas que disputam, e aqui eu deixo o meu respeito para todos eles, mas todos já tiveram atuação majoritária. Eu fui o único que nunca tive atuação majoritária. Então, isso traz um diferencial muito grande, porque quem já disputou uma eleição majoritária traz consigo um risco do processo eleitoral, e eu não, o meu risco é a minha história. Então, dos que estão postos aí, dentre eles, está a minha história política, história enquanto líder classista, e a minha história enquanto empreendedor. Então, isso tudo é um conjunto de ações que têm resultados efetivos para a sociedade ver, não é uma promessa, tudo está posto. Se você quer falar da política da geração de emprego, das centenas e centenas de trabalhadores que eu tenho, já aponta para sociedade aquela história: “que ele faz. Ele está falando aqui do que na prática ele já faz”. Se você quiser falar de gestão, olha tudo aí que eu fiz, os equipamentos todos feitos, não só aqui em Sergipe, mas no Brasil todo e se você quiser falar de atuação política, veja a minha atuação nos três mandatos que tive. O terceiro melhor Deputado Federal do país, oito anos seguidos entre as 100 melhores cabeça do Congresso Nacional. Os principais temas do país, alguns deles, têm a minha atuação enquanto relator ou autor de projetos. Eu preciso só que a sociedade saiba disso. E nada melhor do que fazer a propaganda e dizer, se agora me permite, é questão de tempo tornar isso conhecimento de todos. E eu me curvo diante do legítimo poder que a sociedade tem de escolher, mas ela vai escolher sabendo exatamente o que que eu fiz, o que que eu sou, o que realizei, o por que quero ser.

 

CinformOnline: O Estado de Sergipe tem apresentando alguns desafios para desenvolvimento, crescimento, e tem essa expectativa do campo do Petróleo e Gás, em que o senhor teve uma atuação muito forte. O que que se pode esperar disso? A gente precisa de um gestor que tenha competência para desenvolver isso, o que a gente pode esperar dessa eleição, desses candidatos ao governo? E sobre a sua própria atuação nesse meio.

Laércio Oliveira: Primeiro, quando você vai fazer uma disputa eleitoral com um time, é como se fosse uma banda, cada um aqui é um musico, mas se o meu instrumento não estiver afinado com o de vocês, não vai dar certo esse negócio, esse show vai ser muito ruim. O primeiro desafio que foi colocado diante de mim, era o que eu trazia comigo. Eu disse olhe, na política eu sempre exercitei a verdade com as pessoas, se magoasse eu pedia desculpa, mas é a minha verdade, eu não serei traído por falsas palavras. Então eu sempre pautei a minha atuação política desse modo. E eu precisava de um agrupamento político que se apresentasse às ruas e que a gente tivesse sintonia nos pensamentos voltados para o que a gente quer oferecer à sociedade. Por que se a gente for com discursos falsos, a sociedade percebe na mesma hora. E esse discurso não tem eco, ele cai em uma vala comum como os falsos políticos e fica nesse caminho, e eu não queria ser protagonista de uma política como essa. Então, nosso candidato a governador, Fabio Mittidieri tem o pensamento exatamente igual ao meu. Nós teremos papéis auxiliares um do outro, ele é o executivo e eu serei o legislativo, para criar sintonia e cumprir tudo aquilo que a gente resolveu prometer a sociedade. Ontem mesmo eu disse ao Fábio: “olhe, eu estou muito feliz aos dias seguintes do início da campanha eleitoral, porque eu percebo que a cada dia, em um gesto, um olhar, a palavra se encaixa uma na outra. Então quem está do outro lado, a autoridade que é a população, ouve dele, ouve de mim, e tem liga. Então esse é o primeiro ponto positivo que eu destaco. Porque as pessoas precisam é de emprego, as pessoas precisam de um otimismo resgatado pelo nosso estado como aconteceu na década de 60, que foi aquela comoção no nosso estado, quando foi descoberto o primeiro poço e Sergipe entrou no eixo do petróleo. Então você trabalha com a perspectiva de uma segunda retenção que é o gás, do qual eu fui o protagonista mais importante do Brasil. E falei com organismos internacionais, mais de 100, todos interessados em Sergipe. Eu participei de uma conferência, naquela época da pandemia, a gente entrava em uma sala, tinha um painel, eu participei de uma. E eu me lembro a pessoa apresentando, um inglês, e ele abriu o mapa do Brasil e foi procurar Sergipe. E foi ampliando, ampliando, para chegar em Sergipe. Aqui tem uma posição geográfica extraordinária, perceba que tá no meio do nordeste, fui explicando as qualidades do nosso estado. E Sergipe se tornou a estrela do gás, no Brasil, vista pelo mundo todo. Isso é uma realidade que a gente vive, a lei do gás apenas chancelou. Além de ter melhorado a transformação da política de gás no país, trouxe para Sergipe uma condição extraordinária, porque Deus abençoou e a gente tem uma reserva extraordinária a ser explorada. Está nos testes para começar a produção. E isso vai acontecer até os próximos quatro anos. Ou seja, o horizonte de Sergipe é a segunda retenção. E a partir daí a gente já trabalha a terceira retenção do estado de Sergipe, que é polo de fertilizantes. Quando a gente fala em Petróleo, Gás, Fertilizantes, fala da técnica, que é uma conquista do Governo do Estado extraordinária, com capacidade de abastecer o nordeste inteiro. Quando a gente fala na retomada da antiga FAFEN pela Unigel, a gente fala de propostas concretas para o nosso estado, é questão de tempo, e a sociedade quando ouve isso começa a criar não mais um fio, a sociedade começa a criar uma corda de esperança, porque sabe que vai existir as condições. E a gente já trabalha hoje para qualificar a mão de obra que será utilizada pelas indústrias que virão para o nosso estado, a partir do gás. Por quê? Diferente do que se fez na década de 60 com o petróleo, que o estado viveu dos royalties, com o gás não, o governador Belivaldo teve a visão de trazer as indústrias para cá e oferecer as condições necessárias para que elas se estabeleçam no corredor onde o duto vai escoar a nossa produção de gás. Por que a máxima da indústria é a seguinte: a indústria vai onde o gás está. Se eu tenho o gás com a capacidade competitiva extraordinária aqui no nosso solo e se e tenho as condições operacionais para que as indústrias se estabeleçam aqui, principalmente as grandes consumidoras de gás, como a indústria de vidro, a indústria de fertilizantes que consomem muito. No caso de fertilizante, inclusive o gás é insumo e a matéria prima. Então eu tenho o que eles precisam. Então porque vocês não vêm para cá? Essa visão é extraordinária, porque muitas indústrias virão para cá. Para você ter ideia, o gás hoje, na política que existia de preço de gás quando eu estava tratando da lei, custava 15 dólares por milhão de BTUs, que é a métrica do gás, a perspectiva é que seja aplicada para 5, veja que redução considerável, isso tem reflexo na prateleira do supermercado. Então olha como Sergipe será visto nos próximos anos. A gente tem essa perspectiva de futuro e isso não é promessa que eu vou fazer para população, isso é fato concreto, real, e Deus ajudou que eu sou protagonista disso.

CinformOnline: Essas industrias vêm para cá, acontece de sempre trazerem mão de obra de fora. A gente está qualificando pessoal técnico para responder às expectativas dessas indústrias quando chegarem?

Laércio Oliveira: O SENAC é um desses laboratórios, apesar do SENAC ter um viés voltado para o setor terciário, mas a gente está falando de desenvolvimento do estado. Todas a escolas e academias vão precisar somar forças para entender como será o nosso parque. O nosso polo de fábricas que virão para cá, e com antecedência, a gente preparar o estado para oferecer a mão de obra nossa para essas empresas. Eu converso com alguns investidores aqui de Sergipe, e eles fazem rasgados elogios à mão de obra daqui do estado, e disso eu tenho orgulho, claro, está falando da minha gente, do meu povo que tem capacidade. Eu sempre digo: os sergipanos precisam de oportunidade, os agentes públicos têm a obrigação de promover essas oportunidades, para que as pessoas tenham a chance de ocupar esses espaços. A Federação da Indústria através do SENAI tem essa obrigação, tem uma estrutura maravilhosa para qualificar. As escolas privadas de formação profissional, deverão estar engajadas nesse processo. Esse é um olhar que a gente já precisa cuidar a partir do próximo ano, eu serei um missionário dentro desse caminho, para promover essas oportunidades, porque eu quero que a juventude e as pessoas tenham capacidade, possam ter preparação para quando surgir as oportunidades eles abracem e que fiquem aqui com nosso povo, e com a nossa gente.

CinformOnline: Nós sabemos da logística do Gás, que vão chegar as indústrias, o gasoduto, mas sabemos que precisamos dar continuidade a essa logística. Seriam dois pontos, o Porto e a questão da nossa Rodovia. A nossa duplicação da BR 101, que leva mais de duas décadas, como será isso?

Laércio Oliveira: O próximo desafio que eu terei como Senador é exatamente cuidar da logística. Nós temos um gargalo enorme que inibe a chegada de indústrias aqui no estado, o nosso Porto, infelizmente, esse é o maior obstáculo que nós temos. Tenho informações que não posso revelar por enquanto, mas a gente precisa encontrar uma solução para o Porto, porque assim nós vamos perder muita coisa como nós perdemos no começo do ano uma indústria aqui. É interessante, a gente tem aqui os minerais necessários para fazer os fertilizantes nitrogenados, nós temos o potássio e, na composição, está faltando o fósforo, para que você faça os fertilizantes nitrogenados. O fósforo no Brasil tem muito pouco, a maior reserva do mundo está no Marrocos. Então, do mesmo jeito que eu pego o minério de ferro e sai daqui in natura e vai para China, esse commodity extraordinário que o país tem, e que a gente precisa repensar, por que que a gente permite que esse minério saia in natura daqui, a China processa e volta as linguetas de ferro para cá, com o preço absurdo. Então, nessa visão a gente queria trazer o fósforo para Sergipe, juntar com os outros dois minerais que a gente tem, processava aqui os fertilizantes. E aqui a gente vendia para o mundo todo, e tirava o Brasil da dependência de importar 85%. Fomos atrás da empresa e a primeira coisa que ela perguntou foi a seguinte: Como a gente escoa a produção? E realmente isso aí, a gente vai ter que pensar. A empresa foi para o Maranhão.

 

CinformOnline: Como foi a sua atuação na área de emendas para o Estado?

Laércio Oliveira: Todos os estados, todos os municípios foram beneficiados com algum tipo de emenda, aqueles que são mais próximos a mim, claro com um volume maior, porque é do contexto político, você trabalha com todos, mas, especialmente com os aliados. É assim que você forma seu grupamento político. Mas a política da Saúde é uma política que eu tenho olhar muito diferenciado, independentemente da aliança política. Quando eu falo em Saúde, a aliança

política fica muito longe disso, o olhar passa a ser para a sociedade como um todo. E eu tenho muita satisfação de ter trabalhado bem a Saúde. O que me sensibilizou muito a uns três anos atrás foi o Hospital Cirurgia, que estava derretendo. Botei 20 milhões de emendas para lá.

 

CinformOnline: O senhor acredita que as emendas que o senhor destinou aos municípios, os gestores fizeram bom uso? Teve oportunidade de fiscalizar?

Laércio Oliveira: Acredito. Fiscalizar sim, participar das inaugurações, muito raro. É uma maneira de fazer política minha, respeito todos, mas eu não preciso ficar lá aparecendo e dizendo “foi aqui que eu trouxe a emenda”, acho que não é isso. Acho que você faz a sua ação em favor da população e pronto. O Hospital Cirurgia é um exemplo disso, eu sou chamado para os eventos que acontecem lá e raramente eu vou. O que conforta meu coração é que os benefícios chegam às pessoas. Sei que o político precisa de visibilidade, mas a visibilidade não precisa ser feita através de mim. Pode ser feita através das pessoas que fizeram a gestão desses recursos e através das pessoas que foram beneficiadas, desde que saibam da onde vieram, se não souberem, Deus sabe. O Hospital Cirurgia, o Hospital São José, Hospital Santa Isabel, são Hospitais que eu tenho dedicado uma atenção muito especial, mas principalmente o Cirurgia.

André Carvalho: Também tem o HUSE, que foi feita a emenda para a compra da usina de oxigênio, onde o pessoal é muito agradecido.

Laércio Oliveira: Quando eu estava na presidência da Confederação do Comércio e a gente vivendo o caos da pandemia, dos respiradores, eu fiz um movimento aqui em Sergipe para comprar 20 respiradores. Fui buscar nos empresário o apoio necessário, juntamente com as entidades de classes para que a gente se cotizasse, comprasse e doasse. Nós doamos 15 ao Cirurgia e 5 ao Hospital Universitário. Consegui com a Petrobras uma Usina de Oxigênio e entreguei à Secretaria da Saúde que mandou instalar no HUSE.

 

CinformOnline: Que avaliação você faz do presidente Bolsonaro?

Laércio Oliveira: Presidente Bolsonaro fez aquilo que todo brasileiro queria. Respeito aos recursos públicos, se todos brasileiros soubessem o que o governo Bolsonaro realizou pelo Brasil, não teria eleição. A capacidade de organizar um time com técnicos capacitados comprometidos com o Brasil que abomina a corrupção, isso sob todos os aspectos transformou o país. Aquilo que o povo sempre diz: “O país é muito rico, mas falta isso, falta aquilo.” Faltava porque havia muitos desvios absurdos de recursos e não olhava para onde iam esses recursos, mas havia uma maldade muito grande nos recursos para educação, saúde, políticas sociais, para serem desviados, sob o manto da corrupção. O governo Bolsonaro acabou com isso tudo. Além disso, valorizar a pátria, resgatar da população o patriotismo, o orgulho de ser brasileiro, o respeito aos símbolos, a família como base de todas as coisas, foram bandeira que o presidente Bolsonaro incorporou e criou um time de pessoas que o admiram por isso. Há erros? Em todo lugar você irá ver. Mas o saldo é muito positivo, o que foi resgatado aí de obras paralisadas há tantos anos, e o Brasil vem se transformando com o passar do tempo. Então há esperança da continuidade desse projeto de resgate do Brasil para os brasileiros, é a meta que a gente deve perseguir e eu estou nesse projeto.

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