Na próxima sexta-feira, dia 14, será inaugurada a Maternidade Lourdes Nogueira, a primeira unidade materno-infantil pública municipal da capital sergipana. Ontem, 11, um grupo de gestantes foi convidado pela Prefeitura de Aracaju para conhecer o prédio construído no bairro 17 de Março. Elas estavam acompanhadas da secretária municipal da Saúde, Waneska Barboza, e da equipe da maternidade. As gestantes conheceram todo o processo de acolhimento, preparação e saída da unidade que, na próxima segunda-feira, 17, iniciará os trabalhos, efetivamente, com os primeiros partos.
Em média, poderão ser realizados 500 partos por mês. O complexo tem como prioridade o atendimento humanizado às gestantes e aos bebês. “Escolhemos esse dia para começar a vinculação das mulheres que estão grávidas e que terão a nossa maternidade para terem seus filhos. Isso faz parte da linha de cuidado da mulher, que inicia o pré-natal na Atenção Primária, tem o acompanhamento durante todos os meses e, próximo ao último mês de gestação, ela conhece o local onde vai ter o seu filho”, ressalta Waneska Barboza.
Unidade porta aberta, cujo público-alvo são gestantes de risco habitual, a maternidade é preparada para garantir humanização durante todo o processo. Ao chegar ao local, a gestante passará por uma triagem e será examinada pelo obstetra, que verificará a situação como um todo, as condições da mulher e do bebê, inclusive se há necessidade de internação clínica por outro motivo, como uma infecção de urina.
“Conhecer o ambiente em que o filho vai nascer é uma indicação. Saber o espaço físico, os recursos que são disponibilizados traz segurança para a paciente no dia do parto. Para muitas, é a primeira experiência, é algo novo, desconhecido, então é fundamental ter esse contato com a unidade onde o parto será realizado”, pontua a diretora técnica médica da maternidade, Stephanie Almeida.
Com o princípio da humanização, a maternidade ganha um diferencial, que é o parto humanizado, ou seja, um conjunto de práticas em que a mãe é a protagonista do parto, “e o principal recurso desse tipo de parto é a informação, então, a paciente que é bem informada vai ter um parto muito mais segurando por saber quais recursos podem ser utilizados, o porquê está sendo utilizado”, ressalta a diretora.
A maternidade – A construção da Maternidade Municipal Lourdes Nogueira é fruto de um investimento de R$ 18 milhões. Ela ocupa uma área superior a 7,6 mil m² e conta com sala de atendimento; sala de admissão; sala de observação; sala de estabilização; 51 leitos obstétricos (alojamento conjunto); sala de cuidados intermediários para gestantes; 10 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (Utin); 10 leitos de Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais Canguru (Ucin); 5 leitos de Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais Canguru (Ucinca); 2 salas de centro obstétrico para cirurgia; 1 sala para esvaziamento uterino (amiu); 8 quartos PPP Centro de Parto Normal (CPN); banco de leite; banco de sangue; cartório; serviço social; central de esterilização de material (cme); unidade de nutrição e dietética lactário; farmácia hospitalar central; e necrotério.
Assim que entrar em operação, a unidade terá capacidade para realizar até 500 partos por mês, ampliando os serviços de saúde na capital sergipana. O complexo também acolherá a população LGBTQIAPN+ e as mulheres vítimas de violência sexual. Também fazem parte da lista de serviços que serão disponibilizados: atendimento de urgência e emergência obstétrica e neonatal; atendimento de urgência com observação de até 24 horas; consultas com profissionais da atenção especializada; diagnóstico por teste rápido; exames de patologia clínica; exames radiológicos; ultrassonografia obstétrica; ultrassonografia com doppler; eletrocardiograma e tococardiografia ante-parto.
Fonte: Prefeitura de Aracaju
Fotos: Marcelle Cristinne/PMA