Especialista explica como procedimento oportuniza melhorias na qualidade de vida

O Dia Mundial do Dentista é celebrado na próxima quinta-feira (25) e o CINFORM convidou o cirurgião-dentista Edmo Matheus para fazer um alerta sobre a saúde bucal que interfere diretamente na saúde geral do corpo. Os dentes são responsáveis pela mastigação dos alimentos, articulação das palavras, além de serem determinantes na autoestima. O que fazer na perda deles? O implante dentário tem sido uma realidade da odontologia moderna e tem ganho destaque no segmento.

Edmo Matheus explica que nos últimos anos houve um crescimento expressivo na busca dessa técnica. Segundo ele, o implante dentário é um dispositivo feito em titânio, colocado dentro do osso, logo abaixo da gengiva, com o intuito de substituir raízes de dentes perdidos.

“Por muito tempo se procurou um material que não reagisse aos tecidos do corpo humanos, ou que essa reação fosse positiva. Na década de sessenta, pesquisadores suíços descobriram que o titânio criava uma ligação extremamente forte com o nosso osso, capaz de suportar as forças da mastigação”, informa.

Reabilitação oral
A perda dos dentes possibilita que o organismo reabsorva o osso da região. Com isso, são várias as técnicas utilizadas para a reabilitação oral. É levado em consideração, por exemplo, a específica condição bucal, devendo ser tratada de forma personalizada, devido à especificidade de cada caso. Ao longo do tempo, essa problemática tem sido compensada com próteses de tipos fixos, removíveis e totais.

“Os altos custos iniciais dos implantes, à época de seu surgimento, relegaram esse tratamento à uma fatia reduzida. Contudo, com a produção em série e perfusão social, os implantes tornaram-se economicamente viáveis a um amplo contingente populacional. A melhor forma de se repor um ou mais dentes perdidos é com implante dentário e as pessoas têm buscado essa melhoria na qualidade de vida”, diz o cirurgião-dentista.

Quando havia a perda dos dentes, a famosa dentadura era uma das saídas. Com os avanços das técnicas odontológicas, o implante dentário se tornou uma versão moderna e melhorada dela. “Ela é a mãe de todas as próteses. Sem ela não teríamos a referência do posicionamento ideal dos dentes. Um dentista, antes de fazer implantes, deve dominar a confecção de próteses convencionais. Sem isso, muita coisa se perde”, ressalta.

Benefícios do implante
O cirurgião-dentista explica que quando há a perda dos dentes, os estímulos de crescimento e manutenção do osso abaixo da gengiva são cessados e o corpo encara essa arquitetura óssea como inútil. Para ele, a eficácia mastigatória de paciente que usa prótese é deficiente, sobretudo se for antiga ou estiver mal adaptada.

Um dos grandes benefícios do implante é a previsibilidade. “Antes mesmo de iniciar o tratamento, já temos uma perspectiva bem real do resultado. Ao contrário das próteses, eles garantem segurança ao falar, comer e se relacionar com o mundo. Os alimentos também são melhor triturados e são eficazes a fonética e a estética”, destaca.

Quanto às restrições, elas são específicas consoante a condição sistêmica do paciente. Por exemplos, pessoas com osteoporose, que usam medicação na forma injetável, correm o risco de necrose óssea e pacientes fumantes inveterados e/ou diabéticos descompensados tendem a obter insucesso.

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