
Por ser uma cidade quente e ter um clima de verão o ano todo, Aracaju acaba sendo um prato cheio para a proliferação do Aedes aegypti e, consequentemente, das doenças que o mosquito transmite, como dengue, zika e chikungunya.
O gerente do Programa Municipal de Controle do Aedes aegypti, Jeferson Santana, ressalta que, de acordo com o segundo Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2021, 84,1% dos focos do mosquito estão em locais como lavanderias, caixas d’água e tonéis, ou seja, dentro das residências.
Jeferson Santana destaca que, em 2021, já foram realizados dez mutirões nos bairros que apontaram maior índice de infestação do mosquito. “Porém, todo o nosso trabalho de intensificações só surtirá um efeito ainda maior se houver mais conscientização por parte da população”.
“Nosso trabalho é mais voltado para conscientização e orientação. Por isso, só tem efeito se tiver a colaboração da população. Se ela não contribuir, além das ações não surtirem o efeito desejado, os índices de infestação podem até aumentar”, reforça o gerente.
No LIRAa realizado pela SMS em março, o índice de infestação geral do município foi de 1,1%. Este valor é considerado como médio risco para o aparecimento de surtos ou epidemias, e mantém a Capital na mesma classificação, quando comparado com o LIRAa de janeiro, que registrou 1,0%. Quando comparando com o LIRAa de março do ano passado, o índice registra queda de 1,6 para 1,1.