A proibição do abate de jumentos em todo o País, prevista no Projeto de Lei 1973/22, será tema de debate hoje à tarde, dia 12, na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, em Brasília. Mais de 120 propostas sobre o assunto tramitam na Casa e aguardam votação.

O debate foi sugerido pelo 2º vice-presidente do colegiado, deputado Célio Studart (PSD-CE). Ele afirma que, há alguns anos, os jumentos vêm sendo abatidos para atender à demanda internacional por um produto chamado ejiao, produzido a partir do colágeno da pele de jumentos. O ejiao, explica Studart, é utilizado como tônico e medicamento pelos chineses, mas sem nenhuma comprovação científica.

Ainda segundo o parlamentar, o abate não respeita normas sanitárias e submete os jumentos a maus-tratos. “Os animais são privados de água, alimento, abrigo e cuidados veterinários enquanto esperam pelo abate”, denuncia Studart, alertando para o risco de extinção da espécie.

De acordo com o IBGE, houve uma queda populacional de 38% entre esses animais entre 2011 e 2017. A proibição do abate de jumentos, ressalta o deputado, não causará prejuízos ao erário nem afetará a economia brasileira de forma significante.

Debatedores – Foram convidados para discutir o assunto, entre outros: a diretora técnica do Forúm Nacional de Proteção e Defesa Animal, Vânia Plaza Nunes; o presidente da Comissão Defesa dos Direitos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal, Arthur Regis; a advogada da Frente Nacional de Defesa dos Jumentos, Gislaine Brandão; e a coordenadora de Departamento de Direitos Animais do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Vanessa Negrini. A audiência será realizada no plenário 6, a partir das 14 horas.

 

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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