O Projeto Social de Judô PMSE/SESI completa no dia 12 de Agosto onze anos em atividade no CEFAP, reúne 180 crianças intercalados nos dias de segunda a quinta feira e aos sábados. A priori este projeto tem como principal foco, equipar uma sala existente em nossa entidade, de forma que a mesma possa ser utilizada para a realização de aulas de judô.

Dezenas de jovens são beneficiados há 11 anos com o projeto

Propiciar as crianças e adolescentes, espaço de prática do esporte Judô, enquanto instrumento eficaz de acesso ao desenvolvimento da disciplina, cidadania e autonomia evitando a exclusão social, haja vista que estas atividades têm a contribuir com todo o desenvolvimento físico – corporal, cognitivo, afetivo e social, incentivando a busca por uma vida saudável e consequentemente o afastamento das drogas e da violência, hoje um dos maiores problemas que enfrentamos junto a esta comunidade.
O Projeto, baseando-se na premissa de que para tornar-se um bom lutador, antes de tudo, é preciso ser um grande ser humano. “A luta pelo ponto completo”, como é conhecido, significa que esta pratica é além de um desporto de defesa pessoal, oferece aos seus praticantes a possibilidade de superarem as suas próprias limitações físicas, mentais e espirituais.
Para Elvio Marcelo Lisboa Santos, professor de educação física formado pela Universidade Federal de Sergipe, faixa preta 3º dance judô desde 1994 judô e 3º Sargento da PMSE ingressou em 1998 lotado atualmente no Batalhão de Policia de Choque. Para Marcelo o judô é, acima de tudo, uma escola de valores, onde se procura ensinar as crianças e adolescentes a serem cidadãos, que vivem em harmonia com a sociedade, sempre com respeito pelo próximo.
“O sucesso do projeto segundo Marcelo Lisboa vem do comprometimento do próprio aluno. Quando eles chegam pela primeira vez, sem saber direito o que é o Judô, e aprendem o que é o projeto, eles abraçam e vestem a camisa, se comprometendo com a proposta. Trabalhamos da luta à questões de valores sociais, como disciplina, autonomia, cooperação. O retorno positivo vai desde a competição até o comprometimento dos alunos. O Judô hoje é considerado pelo Comitê Olímpico Internacional e pela Unesco como o esporte mais adequado para a criança como agente formador. Usamos ele como ferramenta educacional e a consequência acaba sendo a medalha”, relata Marcelo.
“A importância deste projeto vai muito além do tatame. Ele também leva ensinamento para o lar, pois trabalha, além do esporte, a disciplina das crianças. Sempre que eu tinha algum problema com as crianças nas escolas ou em casa, por exemplo, eu falava com o professor de Judô. Depois das aulas de Judô, ele chamava no canto e orientava, pegava no pé, quanto a nota, quanto ao comportamento em casa. Como mãe, posso dizer que o Judô é um forte aliado na educação dos meus filhos, pois ele fortalece personalidades, como a responsabilidade e o comprometimento. Faz muita diferença”, afirma depoimentos de vários pais em relação ao projeto.

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