
Símbolo de mobilização e conscientização, a campanha ‘Agosto Verde-claro’ é dedicada à prevenção da doença em animais
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas (Semac), por meio da Superintendência de Proteção Animal (SupAnimal), alerta os tutores de cães para a importância da prevenção à leishmaniose, os riscos e cuidados em casos de contaminação. Transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue), a infecção acontece quando o mosquito fêmea pica cães ou outros animais infectados, e depois picam o homem, transmitindo o protozoário leishmania chagasi, causador da leishmaniose.
De acordo com a superintendente de Proteção Animal, Kitty Lima, é sempre importante reforçar que os cães não transmitem leishmaniose. “O cachorro não é transmissor. É preciso sensibilizar a população para a prevenção do mosquito, mantendo o local do animal limpo, colocando a coleira repelente nele”, enfatizou, informando que a SupAnimal vem estudando a possibilidade firmar parcerias com os municípios para viabilizar ações preventivas de combate ao mosquito que transmite a doença.
Em caso de suspeitas de infecção, os tutores devem ficar atentos aos principais sintomas: lesões e descamações na pele; emagrecimento e perda de apetite; unhas deformadas e espessas; quadro de desnutrição; febre; dificuldade de cicatrização de feridas; nódulos e caroços; hemorragias nasais; e problemas relacionados à visão. Na hipótese dos sintomas se confirmarem, é preciso agir com rapidez e procurar atendimento veterinário. O diagnóstico da leishmaniose em animais é feito por meio de exames de sangue e citológicos (punção). O tratamento é realizado com uso de medicamentos específicos, capazes de atuar nos parasitas, além de medidas para fortalecer o sistema imunológico do hospedeiro.
A prevenção da leishmaniose ocorre por meio do combate ao inseto transmissor, com ações de limpeza periódica dos quintais, retirada da matéria orgânica em decomposição (folhas, frutos, fezes de animais e outros entulhos que favoreçam a umidade do solo, locais onde os mosquitos se desenvolvem); promover o destino adequado do lixo orgânico, a fim de impedir o desenvolvimento das larvas dos mosquitos; limpeza dos abrigos de animais domésticos, além da manutenção de animais domésticos distantes do domicílio, especialmente durante a noite, a fim de reduzir a atração dos flebotomíneos para dentro do domicílio, entre outras medidas.
Fonte: Agência Estado – SE