Os nove estados do Nordeste divulgaram, nesta segunda-feira, 26, a previsão climática para os próximos três meses na região. O boletim foi elaborado após a reunião de análise e previsão climática coordenada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas de Sergipe (Semac), em ambiente virtual, com a colaboração dos Centros Estaduais de Meteorologia do Maranhão (Labmet/Uema), Piauí (Semarh), Ceará (Funceme), Rio Grande do Norte (Emparn), Paraíba (Aesa), Pernambuco (APAC), Alagoas (SPDEN/Semarh) e Bahia (Inema).

A previsão climática de precipitação para os meses de julho, agosto e setembro de 2023 (JAS/2023) indica maior probabilidade de ocorrência de totais pluviométricos em volume considerado de normal a abaixo da faixa normal climatológica no extremo noroeste do Maranhão, e numa área que vai do Ceará ao sudeste da Bahia, incluindo grande parte do Rio Grande do Norte, leste da Paraíba e Pernambuco, boa parte de Alagoas e o oeste de Sergipe. Para uma estreita área no leste da Região Nordeste, que se estende do sudeste de Alagoas ao extremo nordeste da Bahia, os acumulados de chuva ainda podem se situar dentro da faixa normal climatológica.

De acordo com a climatologia do INMET, os totais pluviométricos esperados no trimestre correspondem a menos de 10% da precipitação média anual. Segundo a maioria dos modelos de previsão da temperatura da superfície dos oceanos, um episódio quente do fenômeno El Niño – Oscilação Sul (ENOS) segue em pleno desenvolvimento na região do Pacífico Equatorial. Desse modo, nos meses subsequentes, pode-se esperar o aumento das temperaturas e a diminuição das chuvas. Portanto, a temperatura do ar tende a ficar acima da faixa normal climatológica em praticamente toda a Região Nordeste, no decorrer do trimestre.

O material detalha também as condições oceânicas e atmosféricas globais, bem como a climatologia, que compreende a precipitação e temperatura do ar. A meteorologista da Semac, Wanda Tahyana de Castro, falou da importância do monitoramento e, sobretudo, da colaboração entre os estados do Nordeste. “São análises que possibilitam a realização de planejamentos estratégicos para melhor gerir os recursos hídricos que são fundamentais para garantir a sobrevivência e o desenvolvimento da vida, pois atendem as necessidades básicas dos ecossistemas e da agroindústria, sustentando assim o crescimento econômico em todos os setores da sociedade”, concluiu.

 

Fonte: Governo de Sergipe

Foto: Igor Mathias

 

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