Se somados os números de novembro a setembro e outubro, são 7.650 novos empregos criados em Sergipe. Para Lacerda, o saldo de empregos referente aos últimos 12 meses merece destaque

Pelo terceiro mês consecutivo, o número de trabalhadores com carteira assinada em Sergipe apresentou saldo positivo. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério da Economia, na tarde desta quinta-feira (19), o número de empregos no estado, no mês de novembro, cresceu em 1.489 postos de trabalho.

“O dado, realmente, é muito favorável para economia sergipana. Foi o melhor novembro desde 2014. É um dado muito forte. Em novembro de 2016, foram apenas 144 e 170 em 2017. Já em 2018, tivemos uma queda e foram gerados 44 empregos no mesmo mês. É um dado positivo também porque foi distribuído em vários setores, mas concentrados no comércio e no segmento de serviços. Neste ano, o Comércio Varejista gerou mais de 996 empregos no mês de novembro, foram 500 no ano passado, em 2017, que foi um pouco melhor, foram 712 empregos e 600 em novembro de 2016. E, agora, foram praticamente mil empregos. Claro que isso tem a ver, também, com o período das festas de fim de ano e com certo otimismo na economia, o que faz com que as pessoas consumam muito mais. Mas a recuperação do emprego em novembro é importante não só para esse mês, mas para a soma dos últimos 12 meses, o que dá confiança para entender que teremos, em 2019, de fato um ano com saldo positivos de empregos, o que nos deixa muito satisfeitos”, afirmou o economista Ricardo Lacerda.

Outra área que surpreendeu foi o setor de Comércio e Administração de Imóveis, Valor de Imobiliário, Serviços Técnicos e Profissionais, o qual gerou 355 empregos em novembro. Já a área vinculada ao Turismo, Serviços, Alojamento e Alimentação gerou 134 empregos. 

Se somados os números de novembro a setembro e outubro, são 7.650 novos empregos criados em Sergipe. Para Lacerda, o saldo de empregos referente aos últimos 12 meses também merece destaque. “Já estamos com quase 1.500 empregos na soma de 12 meses, o que é o mais significativo, porque desconta os aspectos sazonais, como os das festas de fim de ano. Para se ter ideia, até outubro, o emprego estava negativo em 49 empregos para os últimos 12 meses e, agora, cresceu. O número de geração de empregos se tornou positivo para vários de setores.  O Comércio Varejista, por exemplo, em 12 meses, gerou 543 empregos e praticamente todas atividades de serviço geraram emprego”, avaliou. 

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