Levantamento feito pela Associação Brasileira de Startups e pelo Sebrae colocou Aracaju em primeiro lugar como ‘cidade empreendedora’ do Nordeste no Índice das Cidades Empreendedoras (ICE). Entre os quesitos levados em consideração, a inovação. Inovar é criar algo novo, introduzir novidades, renovar, recriar. A inovação é sempre tida como sinônimo de mudanças e/ou melhorias de algo já existente e muitas das empresas que trabalham com algo novo são classificadas como startups.
Em Sergipe, o Parque Tecnológico do Estado (SergipeTec) atua como uma residência e incubadora de startups há quase 20 anos. Uma startup é uma empresa nova com um modelo de negócios escalável, repetível e uma ideia inovadora que provoca impacto na sociedade, seja com um produto ou um serviço que resolve um problema. De acordo com o gestor de Inovação Thalles Carvalho, a inovação tem diversos conceitos ao longo da história e suas referências.
“No SergipeTec ela está relacionada à mudança ou melhoria contínua, seja de processo, produto ou serviço. É a base para gerarmos cada vez mais valor interno e externo, contribuindo com o nosso papel de desenvolvimento do ecossistema de empreendedorismo e inovação do estado de Sergipe”, destaca Thalles Carvalho.
Atuação
Para contribuir com esse papel, a área de inovação do SergipeTec atua em algumas frentes, de maneira transversal, apoiando elaboração de projetos para demais áreas; ações e eventos como hackathons, bootcamps, challenges, entre outros, para estimular o ecossistema; elaboração e acompanhamento dos processos internos de empresas, sejam elas residentes, pré-incubadas e incubadas; relacionamento e parcerias com outras instituições, sejam públicas ou privadas; e a incubadora, na qual são recebidos, apoiados e desenvolvidos os negócios no SergipeTec, tanto por meio de projetos internos e de parcerias quanto por meio de inscrições independente por editais próprios.
A área de Inovação foi criada na fundação do SergipeTec, em 2004, sendo fundamental desde sua atuação como o braço de estímulo ao empreendedorismo e à criação de startups. Um dos seus mais antigos mecanismos é a Incubadora de Empresas, um ambiente criado para apoiar a criação de novos empreendimentos inovadores. Em 2008 foi inaugurado o Centro Incubador de Empresas de Sergipe (Cise), uma iniciativa realizada em parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS) e a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica (I-TEC) e apoiada com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), para o desenvolvimento de uma incubadora focada na área de petróleo e gás.
Outro importante mecanismo é a atração e execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, voltados para apoiar o desenvolvimento de novas tecnologias e estimular a sua inserção na sociedade. É por meio da atração e execução de projetos e programas que a Área de Inovação capta recursos, públicos e privados, para alcançar seus objetivos.
“Não importa em que fase o negócio está. Seja ainda uma ideia ou uma empresa constituída, há espaço para ela crescer no SergipeTec. Startups e negócios inovadores das áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação, Biotecnologia, Agronegócio, Finanças, Energia, Saúde e Governamental são bem-vindas aos programas de pré-incubação, incubação e residência. Todos eles são divulgados por meio de editais”, ressalta o gestor de Inovação. Vale destacar que a Incubadora de Empresas do SergipeTec possui diversas salas em sua estrutura, como salas de gestão, reuniões, treinamentos, parceiros e coworking.
Em parceria com a Fapitec, o SergipeTec também é palco do Programa Centelha, sendo um estímulo à criação de empreendimentos inovadores, oferecendo capacitações, recursos financeiros e outros tipos de suporte, a fim de impulsionar a transformação de ideias em negócios de sucesso. O programa é um marco do ecossistema das startups.
“Temos o papel muito importante de apoiar projetos como este que visam estimular a criação de startups. O SergipeTec estará sempre de portas abertas para receber programas que incentivem o desenvolvimento do ecossistema”, afirmou o diretor-técnico, Daniel Freire.
O Programa Centelha é fomentado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e a Fundação Certi – Centro de Referência em Tecnologias Inovadoras.

 

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