Trocar experiências sobre residência tecnológica, um novo modelo de formação de pós-graduação. Esse foi o objetivo do evento promovido pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe (Posgrap/UFS), na última quinta-feira, 09. A atividade aconteceu na Sala dos Conselhos Superiores, no prédio da Reitoria do Campus de São Cristóvão.

A residência tecnológica já está implementada na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde o estudante, além de receber a formação teórica na universidade, atua de forma prática em empresas parceiras, com a oportunidade de solucionar problemas reais e organizacionais na área de pós-graduação.

“A ideia é que a Universidade Federal de Sergipe, através de convênios junto com outras instituições, inclusive a Universidade Federal de Pernambuco, comece a oferecer essa modalidade aqui em Sergipe também. Isso permite uma formação e qualificação mais acelerada e maior interação com o mercado, ou seja, o profissional já é formado diretamente dentro da empresa e dentro do setor produtivo empresarial”, explica o pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa da UFS, Lucindo Quintans.

Pela primeira vez palestrando em outra instituição sobre esse tipo de residência, a pró-reitora de Pós-Graduação da UFPE, Carol Leandro, destaca a importância dessa troca de experiências com outras instituições. “É uma questão importante começar a defender a ideia de uma formação continuada na pós-graduação. O foco é que a UFS também consiga incorporar a ideia da residência tecnológica e se tornar uma parceira nesse movimento de trazer novos modelos para atrair estudantes na especialização, no mestrado e no doutorado”.

Durante o evento, houve debate sobre como a iniciativa é benéfica não só para a instituição de ensino, mas também para as empresas sergipanas, já que os alunos farão parte do desenvolvimento e da resolução de problemas. Para diretor da Agência de Inovação e Transferência de Tecnologia da UFS, Antônio Marttins, o diálogo é importante para possibilitar futuras oportunidades e promover maior qualidade na formação acadêmica dos estudantes.

“A Agitte tem esse papel de trazer cada vez mais inovação na vida do estudante, seja de graduação ou da pós-graduação, com essas ações, como a residência tecnológica. As ações desenvolvidas em editais das chamadas de inovação social, inovação educacional e inovação tecnológica, e criação de start-ups, passam pela Agitte e qualificam o estudante”, diz Antônio Martins.

“Nós temos iniciativas de inovação que se aproximam muito do que a palestra apresentou. Temos, atualmente, mais disciplinas associadas a essa questão de inovação, mas há bastante interesse em evoluir para ter projetos como esse, que traz empresas para dentro da universidade, disponibilizando verba, recurso e oportunidades para nossos alunos. Gerar conhecimento e inovação é um caminho bem interessante e nós temos mão de obra para isso”, ressalta o chefe do Departamento de Computação da UFS, André Britto.

Também presente na palestra, o professor do Departamento de Engenharia Mecânica da UFS, Douglas Bressan, está com boa expectativas em relação à iniciativa de implementar a resideência tecnológica na UFS.

“Os alunos têm muita experiência já na área de TI e desenvolvimento de software, e essa parceria seria fantástica, porque a gente precisa desse suporte para aprender como fazer e poder executar isso aqui, então vejo com bons olhos a cooperação. Esse modelo permite ao aluno estar mais integrado com a indústria, o mercado e tem mais chance de aprender na prática”.

Fonte, Ascom – UFS

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